Santa Maria registrou mais de 1,8 mil internações e 523 óbitos por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) em 2024. Os dados fazem parte do novo painel da Secretaria Estadual da Saúde (SES), que monitora casos de câncer, doenças respiratórias crônicas, neoplasias malignas, doenças do aparelho circulatório e diabetes mellitus entre 2014 e 2024. Conforme a SES, “o painel será atualizado ao longo de 2025 com dados parciais do ano corrente”.
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Cenário
Das 1.864 internações por DCNT registradas em 2024 na cidade, 1.037 foram de homens e 827, de mulheres, sendo a maior parte das hospitalizações por neoplasias malignas (831) e doenças do aparelho circulatório (789).
No mesmo período, foram registradas 523 mortes, sendo 244 por conta de neoplasias malignas; 197 por doenças do aparelho circulatório; 43 por doenças respiratórias crônicas e 39 em decorrência de diabetes mellitus. A faixa etária com maior número de internações e óbitos por Doenças Crônicas Não Transmissíveis é a de 60 a 69 anos, com 886 internações e 300 óbitos.
No Rio Grande do Sul, 93.830 pessoas foram internadas por DCNT e 20.272 morreram em 2024.
Alerta
O monitoramento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no cenário gaúcho busca mudar uma tendência mundial. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as DCNT são responsáveis por 41 milhões de mortes por ano, representando cerca de 74% das mortes em todo o mundo. Desse número, estima-se que 17 milhões dessas mortes ocorrem de forma prematura, ou seja, antes dos 70 anos.
Dando atenção aos números de internações e principalmente de óbitos, a SES pretende reduzir os impactos causados pelo cenário, "que representa diretamente uma grande perda de anos de vida, e indiretamente representa perdas de qualidade de vida e de produtividade, com impactos na economia e no bem-estar social".