Novidades na RSC-287: novos pardais, terceiras faixas liberadas e reajuste da tarifa

Nesta quarta-feira (30), no dia em que a concessão da RSC-287 completou dois anos, a Rota de Santa Maria, do grupo espanhol Sacyr, entregou outras melhorias previstas no contrato, como as duas primeiras terceiras faixas, que tiveram o tráfego liberado logo na saída de Santa Maria. Só elas tiveram investimento de R$ 2,5 milhões. Até 2026, outras seis terceiras faixas serão construídas entre Santa Maria e Novo Cabrais. 

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Ao todo, nesses 24 meses, a Rota diz ter investido R$ 352 milhões em obras e equipamentos e, com as melhorias em obras e sinalização, inclusive com tachinhas reflexivas, proporcionou uma redução de 36% nos acidentes com mortes nesse 2º ano, em comparação com o período anterior à concessão. Em compensação, a tarifa também subiu nesta quarta-feira de R$ 4,10 para R$ 4,30 nas cinco praças de pedágio, em Santa Maria, Paraíso do Sul, Candelária, Venâncio Aires e Taquari.
Ao final do 2º ano, já estão operando as 259 câmeras que monitoram os 204 km da rodovia, com 100% de cobertura e tecnologia inteligente que dá alerta ao operador caso algum veículo pare na rodovia.

 
Com a instalação recente de controladores em nove pontos da rodovia (veja quadro), também há 17 faixas com monitoramento de velocidade, cujas multas são aplicadas pelo governo do Estado. Esses novos aparelhos já estão enviando as imagens e dados ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), que diz ainda não recebeu formalmente as imagens e que ainda estão sendo feitos ajustes por parte da empresa contratada pela Rota. Portanto, o Daer não confirmou a partir de quando os equipamentos vão, efetivamente, multar quem exceder a velocidade.

ONDE FICAM OS NOVOS CONTROLADORES

Lombadas (50 km/h)  
Km 29 (Tabaí)
Km 156 (Novo Cabrais)

Pardais (60 ou 80 km/h)
Km 68 (Venâncio Aires)
Km 78 (Venâncio Aires)
Km 96 (Santa Cruz do Sul)
Km 97 (Santa Cruz do Sul)
Km 113 (Vera Cruz)
Km 135 (Candelária)
Km 139 (Candelária)

Dos 408 km de pistas (contando uma em cada sentido dos 204 km da estrada), 49 km já foram totalmente recuperados. Os 408 km terão recuperação completa até agosto de 2026, conforme prevê o contrato. Em boa parte, é retirada uma camada de meio metro, e refeita toda a base da estrada, com a colocação de asfalto e sinalização novos. Só de defensas metálicas, foram instalados 25 km.

 
A Rota tem 700 funcionários diretos, além dos empregos indiretos com obras e serviços. Isso inclui serviços gratuitos de ambulância e guincho, que são atendidos via 0800-1000-287 e já atenderam 20 mil ocorrências. Ao longo dos 204 km, o usuário tem direito ao atendimento de graça mesmo se o veículo não passou por um pedágio.

 
Ao longo do 2º ano da concessão, houve queixas sobre a qualidade da rodovia e notificações por parte da Agergs, mas ela não multou a Rota. A maioria das reclamações ocorreu no verão e após períodos de muita chuva, em que abriram-se muitos buracos. Mas, ultimamente, a maior queixa é a demora da viagem em função das obras, o que a Rota disse ser inevitável e um mau necessário para recuperar totalmente a rodovia.

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