Foto: Divulgação
QUEM VAI? Não é exatamente o roteiro imaginado. O idealizado por PSD, Eduardo Leite e seus apoiadores no PSDB era a adesão em massa de tucanos ao novo partido. A ex-sigla do governador frustrou essa possibilidade, ao naufragar a fusão quase aprovada com o Podemos. E que, se concretizada, permitiria a saída (sem perda do mandato) de grande número de deputados e vereadores do PSDB.
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Com o fim da fusão, e sem outra a caminho (exceto Federação, que mantém a obrigação de fidelidade), somente líderes sem mandato, prefeitos e vices irão imediatamente com Leite para o PSD. Essa nova situação, inclusive, pode ser a causa para o adiamento da festa de filiação ao pessedismo, agora datada para 30 de agosto.
O fato é que, de Santa Maria, além do prefeito Rodrigo Decimo, tido como adesão certa, deve acompanhar Leite também o ex-prefeito e pré-candidato à Assembleia, Jorge Pozzobom. Além deles, é provável que o presidente tucano, Guilherme Cortez, e o vice, Alexandre Lima, sigam o mesmo caminho. Mais alguém? Sim, desde que não seja vereador – pois para estes restará, sem risco da perda do mandato, apenas março de 2028.
QUEM SÃO? Ala mais governista na Câmara tem se preocupado com um grupo de vereadores que, em tese, são pró-Decimo. O receio, não devidamente explicado, é que com a chegada do segundo semestre e iminência de votação de pautas-bombas – como as reformas administrativa e previdenciária –, esses edis deixem o governo “na mão”. Não raro, quando a pauta da sessão está mais “pegada” esses edis, em geral, estão em viagem, ou em “representação legislativa” ou, ainda, em atestado ou “adoentados” (é comum pedir para sair no transcorrer da sessão porque foram acometidos por algum sintoma gripal...).
Resta saber como esses vereadores se portarão no transcorrer do ano legislativo. Sem citar nomes, fonte da coluna sugeriu conferir sessões (e votações) recentes. Mmm...
