Diante das negociações para renovação ou não da Malha Sul e do pedido da Rumo, que teria solicitado a entrega das ferrovias do Rio Grande do Sul à União, exceto o trecho Cruz Alta-Santa Maria-Rio Grande, o Diário solicitou uma entrevista com um representante do Ministério de Transportes para tratar do assunto e também sobre o caos logístico do Estado, que só tem essa única linha em operação.
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A assessoria do ministério respondeu por meio de nota: “No momento, devido à indisponibilidade de agenda, não temos porta-voz disponível para a entrevista."
O Ministério dos Transportes, por meio da Portaria MT nº 1.022/2024, instituiu um Grupo de Trabalho (GT) para buscar soluções logísticas para a Malha Sul. O GT é composto pelo Ministério dos Transportes, ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Infra S.A. e conta com a participação de entes locais, sociedade civil organizada e da concessionária Rumo. O trabalho do GT tem prazo final até 12 de junho de 2025.”
Já a Rumo, responsável pelos trens na região sul do país, não respondeu ao questionamento do Diário.
Desde maio de 2024, o Estado está isolado do resto do país e quase sem ferrovia, pois as ligações ferroviárias de Porto Alegre com Santa Maria, Passo Fundo e Santa Catarina foram interrompidas pela enchente.
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