Foto: Nathália Schneider (Arquivo Diário)
Nesta segunda-feira (19), o governo do Estado deve ter reunião para tratar dos pedidos de reajuste salarial de alguns setores, o que inclui os servidores da Fepam. Eles pedem 18% de reposição, mas o governo alega que as contas estão apertadas este ano, pois não irá se repetir o bom resultado de 2023, quando o Estado recebeu R$ 4,1 bilhões da venda da Corsan, por exemplo.
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Essa reunião tem ligação direta com a duplicação da RSC-287. É que a Rota entrou com o pedido de licença ambiental há seis meses na Fepam, mas como os servidores do órgão estão na chamada operação padrão para pressionar pelo reajuste salarial, mesmo que a licença seja aprovada, ela só será entregue daqui a seis meses. É que, nessa operação padrão, os servidores da Fepam decidiram só entregar as licenças após o término do prazo legal, que é de 365 dias, nesse caso. Ou seja: é possível que a duplicação da RSC-287 atrase. Até o fim de agosto, a Rota teria de entregar duplicados os trechos urbanos de Tabaí e Santa Cruz do Sul. Se não houver acordo do Estado com a Fepam, é bem provável que esse prazo de duplicação não seja cumprido.
Já a duplicação dos trechos urbanos de Santa Maria, Paraíso e Candelária devem ser concluídos até agosto de 2025.