Com muita satisfação, dia desses estive com minha família em uma das mais tradicionais igrejas da nossa cidade. Falo da nossa catedral, um patrimônio histórico, cultural e religioso de nossa cidade e também do Estado do Rio Grande do Sul, que também é a igreja que minha família se habituou a frequentar. Nesse dia, em especial, tive meu primeiro contato com o sacerdote que a mim se apresentou, cordialmente, como Padre Junior. Um jovem de voz potente e olhar sereno, que manteve não apenas a mim, mas minhas duas filhas e minha esposa, atentos do início ao fim de sua pregação.
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E o motivo de escrever aqui sobre o que testemunhei é que pude observar, com muito gosto, um sacerdote que tem uma compreensão diferenciada do momento em que vivemos e encontrou, mantendo toda a ritualística da cerimônia que ministrava, meios de se conectar com um público cada vez menos propenso a adotar os antigos ritos católicos.
Para ser mais claro em seu sermão, especialmente dirigido a jovens e crianças, Padre Junior comparou heróis modernos do cinema àquele que considerou o maior de todos os heróis que já viveram, e este bem mais real do que os do cinema: Jesus Cristo. Uma comparação que, dentro do contexto, prendeu a atenção dos mais jovens e surpreendeu os mais antigos, mas que, tenho certeza, agradou a todos que compreenderam perfeitamente a mensagem, em meio a sorrisos e aplausos pela beleza e leveza da Missa que estávamos assistindo.
Parabéns, Padre Junior, e à Diocese de Santa Maria por buscar meios de renovar a fé e reconquistar seus jovens.
Renovação de um símbolo
Aproveito para registrar aqui, também, minha satisfação em ver que a Igreja da Catedral está recebendo devidos reparos e restaurações necessárias. Já dura mais de semana uma obra que prevê restauro interno do altar e outros reparos de uma das mais belas igrejas do Brasil. Em breve, poderemos retornar para as missas de Padre Junior sabendo que nosso patrimônio está bem preservado.