Foto: Divulgação
Quase três anos depois de a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) anunciar o projeto de construção de um novo parque de exposições para eventos e feiras com um custo de R$ 30 milhões, só agora estão sendo feitas as licitações das obras da fase 1 do projeto, que devem custar R$ 4,6 milhões. Segundo o reitor Luciano Schuch, será preciso buscar mais verbas para viabilizar todo o complexo, que ainda não tem data para ser concluído.
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– A nossa proposta era que já estivéssemos com todas as obras em andamento nesses três anos, mas tivemos dificuldades muito grandes para obter os recursos, pois são necessários R$ 30 milhões. Mas temos uma notícia boa: a Arena Digital, que vai ser usada para fazer lançamentos de produtos da universidade e da comunidade como um todo, já está sendo licitada. São R$ 3,6 milhões para essa Arena Digital. É uma obra de um ano e meio e que deve iniciar em breve. Ela será feita onde era a pista de remates e vai ter arquibancadas com um palco e um telão 360 graus, para permitir lançamentos de produtos e apresentações. Outra obra é um calçadão que vai interligar o Pavilhão Polivalente com a área da Agittec. São mais R$ 1,021 milhão, em que a licitação foi lançada em 24 de junho. E conseguimos também mais R$ 1 milhão com emenda do senador Mourão. O recurso já está na universidade. Estamos finalizando o projeto para construir uma rua coberta – afirma Schuch.
Segundo reitor da UFSM, com a conclusão da fase 1, possivelmente no final de 2026 ou ao longo de 2027, será possível usar o espaço para realizar eventos. Talvez, isso permita a retomada da Expofeira de Santa Maria ou, pelo menos, um evento agropecuário em tamanho reduzido.
– No final do ano, vamos terminar a nossa gestão com todas as obras da fase 1 do nosso Expo Universidade já acontecendo. Ele inclui o Pavilhão Polivalente, onde fizemos o Descubra, e tem do lado a rua coberta, mais a Arena Digital e todo esse arruamento para as pessoas circularem. Vamos seguir lutando com a professora Martha Adaime (reitora eleita) e o professor Tiago Marchesan (vice-reitor eleito) para conseguir mais recursos.Mas com essa fase 1, vamos ter um espaço quase do mesmo tamanho onde faziamos a Feisma no centro da cidade –comenta o reitor.
Se conseguir verbas, a UFSM vai tocar os projetos das demais obras, que podem custar R$ 25 milhões.
– Teremos de fazer ainda um pavilhão novo, de R$ 8 milhões a R$ 9 milhões, que vai ser do lado do Polivalente. Já na parte de trás dos pavilhões (onde hoje são as baias e a pista de remates), vamos fazer todo um arruamento e espaço para montagem de estandes móveis, como acontece na Expodireto. Isso tem um custo, ainda indefinido, mas precisa de infraestrutura de drenagem, entre outras obras. Depois, ao fundo, teremos de fazer todas as novas baias de animais, espaço para exposição de máquinas agrícolas e para remates, além de uma praça de alimentação. Tudo isso ainda falta ser construído e ainda estamos buscando recursos – diz Schuch.
O que será feito na fase 1
Arena Digital (reforma) – 670m²:

Calçadão no Inovatec – 2.035m²:

Pórtico e rua coberta do Parque de Exposições Agropecuárias – 1,653 m²:

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