Foto: Gabriel Haesbaert (Especial)
A conquista do Inter-SM foi importantíssima para colocar um time de Santa Maria de volta na elite do futebol gaúcho. Até porque, nos últimos tempos, a Série A do Gauchão ficou mais restrita, com apenas 12 clubes disputando o principal título do Estado. No passado, a primeira divisão era bem maior, dando oportunidade para bem mais times do interior. Com o Inter-SM e o Novo Hamburgo subindo, o que chama a atenção é que, entre as 21 maiores cidades gaúchas, apenas oito terão times na Série A em 2026. Neste ano, eram apenas sete, pois Pelotas e Brasil-Pel participaram da elite, mas acabaram sendo rebaixados para o ano que vem.
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A concentração de times está mesmo na Capital (com Inter, Grêmio, São José e Monsoon) e em Caxias do Sul (com Caxias e Juventude). Só as duas maiores cidades gaúchas, que são também as mais ricas, reúnem metade dos clubes da Série A.
Entre os municípios mais populosos, boa parte não tem times na elite: Canoas, Pelotas, Gravataí, Viamão, São Leopoldo, Passo Fundo, Rio Grande, Alvorada, Cachoeirinha, Sapucaia do Sul, Bento Gonçalves e Uruguaiana. Isso reforça a importância da conquista do Inter-SM e de Santa Maria. Entre as 21 cidades, as menores com representantes na Série A são Bagé (Guarany-Ba), Erechim (Ypiranga) e Ijuí (São Luiz). São cidades com população de 112 mil e 87 mil habitantes.
Nesta Divisão de Acesso, o Aimoré, de São Leopoldo, quase subiu, mas foi desclassificado pelo Novo Hamburgo. Além do Veranópolis (da cidade de 24 mil habitantes), tinham representantes Passo Fundo (Passo Fundo e Gaúcho), Bento Gonçalves (Esportivo), Santa Cruz do Sul (Santa Cruz), Bagé (Bagé), Lajeado (Lajeadense), Farroupilha (Brasil), Gramado (Gramadense), Vacaria (Glória), Frederico Westphalen (União Frederiquense) e Tramandaí (Real).