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Theatro Treze de Maio promove concerto e homenagens no centenário da madrinha Eva Sopher

Se estivesse viva, a renomada empreendedora cultural teuto-brasileira Eva Sopher teria completado 100 anos em junhoFoto: Sandro Lupatini (Divulgação)

A noite de 30 de junho vai ser de homenagens para uma grande defensora e representante da cultura gaúcha. O palco centenário do Theatro Treze de Maio recebe, às 20h, o Concerto Banrisul na Cidade Cultura em homenagem aos 100 anos da madrinha do espaço, a empreendedora cultural teuto-brasileira Eva Sopher, falecida em 2018. A entrada é franca, mediante doação de 1 kg de alimento não-perecível. Um pouco mais cedo, às 18h30min, ocorre a solenidade de descerramento da placa indicativa da sala da administração do Treze, também em homenagem a Eva Sopher. O evento será restrito para familiares, convidados e imprensa devido a capacidade do espaço.

Além de ser reconhecida por seu trabalho bem-sucedido na recuperação do Theatro São Pedro, um dos marcos mais importantes da capital Porto Alegre, Eva Sopher foi peça fundamental na reabertura do Theatro Treze de Maio, atualmente dirigido por sua filha, Ruth Péreyron.

– Na época da gestão do prefeito Evandro Behr, ele convidou minha mãe para vir a Santa Maria, porque estavam querendo derrubar o Theatro Treze de Maio e construir um outro na Avenida Presidente Vargas. Criou-se uma polêmica e ele a chamou para pedir uma opinião. Ela foi categórica e disse: não derrubem, esse é um prédio histórico que deve ser preservado. Façam o que eu fiz com o Theatro São Pedro – conta Ruth.

A diretora relembra que a mãe esteve em Santa Maria para participar da cerimônia de reabertura e foi ela que, com sua bengala, fez as “três pancadas de Molière” em 1997, na reinauguração do espaço. O ato tradicional sinaliza que um espetáculo está prestes a começar. Eva Sopher logo foi proclamada madrinha do Theatro Treze de Maio e, conforme Ruth, durante o tempo em que esteve viva, ela propiciava um interessante intercâmbio cultural entre o espaço santa-mariense e o Theatro da capital.

O relações-públicas Serginho Marques e a diretora Ruth Pereyrón, filha de Eva Sopher, prepararam homenagens para a grande incentivadora do espaço culturalFoto: Pedro Piegas (Arquivo Diário)

O CONCERTO

O espetáculo do dia 30 de junho é uma realização da Associação dos Amigos do Theatro Treze de Maio com patrocínio do Banrisul e da Padaria Kipão e faz parte do projeto Concerto Banrisul na Cidade Cultura, aprovado pelo Treze em edital de fomento à cultura. É o primeiro de três eventos que serão executados ao longo do ano.

O público presente mergulhará em uma verdadeira aula de história, pois parte da vida da renomada empreendedora cultural será contada por meio da música. O espetáculo é inspirado no livro Doce Fera: Fragmentos Biográficos de Eva Sopher, de Antônio Hohlfeldt, com a maestria dos arranjos e direção artística de Dilber Alonso e a direção geral da própria Ruth Péreyron. Participam os músicos Marina Montero, Adriane Diniz, Helio Valentim, Ezequiel Zimmer, Lara Montero, Leonardo Menin, Fabio Chagas, Guilherme Glienke e Miguel Zanotelli.

O assessor Sérgio Marques, atuando há, coincidentemente, treze anos no Treze, é responsável pela produção geral do concerto. Para ele, as homenagens demonstram gratidão:

– Talvez não consigamos mensurar a grandeza que foi a dona Eva, mas se temos um Theatro como referência na Cidade Cultura é porque ela deixou seu legado. Me sinto privilegiado de ter convivido com dona Eva algumas vezes que ela esteve em nosso Theatro Treze de Maio. Em todas as vezes que ela vinha, era ovacionada pelo público quando adentrava o local – finaliza.

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