A segunda-feira deve ser o dia D dos protestos dos servidores estaduais. Desde sexta-feira, quando foi anunciado o parcelamento dos salários pelo governador José Ivo Sartori (PMDB), representantes de várias categorias anunciaram que vão parar as atividades.
Acompanhe ao vivo o dia paralisações em Santa Maria:
A Associação dos Servidores de Nível Médio da Brigada Militar (Abamf) diz que os policiais cruzarão os braços sob a alegação de que não têm condições de prestar o serviço armados, por estarem psicologicamente abalados. Ainda assim, 30% do efetivo militar seguirá em serviço e o mesmo vale para policiais civis e agentes penitenciários. O Diário tentou contato com o comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva Central (CRPO-Central), coronel Worney Mendonça, mas ele não atendeu às ligações.
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Agente penitenciários protestam nesta segunda-feira em Santa Maria
Só quem pode dizer se tem condições de trabalhar é o policial, nem o comandante pode diz o coordenador regional da Abamf, João Corrêa.
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Segundo o tenente-coronel Marcelo Maya, do 4º Comando Regional dos Bombeiros, a escala de trabalho da corporação será normal. Já a Associação dos Bombeiros do Rio Grande do Sul diz que só serão atendidas urgências e emergências.
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Conforme o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil (Ugeirm), desde sexta-feira, a categoria só registra ocorrências policiais de casos mais graves, como homicídio e estupro. A categoria tem o apoio da Associação dos Delegados de Polícia (Asdep). Por isso, desde sábado, nenhuma informação é repassada nas delegacias, nem mesmo à imprensa.