"Estamos trabalhando com essa perspectiva de ajuda das pontes móveis do Exército", diz secretário de Parcerias sobre recuperação da RSC-287

Foto: Dnit (Divulgação)

Ponte do Arroio barriga em Novo Cabrais, perto do pedágio de Paraíso.

A RSC- 287, principal ligação de Santa Maria à Capital, é uma das rodovias mais afetadas pelas chuvas no Estado. De acordo com o secretário estadual de Parcerias e Concessões, Pedro Capeluppi, ainda não é possível estimar quantos pontos foram prejudicados ao longo dos 204 km da via. Desde a última sexta (3), equipes da Concessionária Rota de Santa Maria trabalham em serviços de reconstrução nos locais onde o nível da água desceu e o acesso foi liberado. 

Em entrevista à Rádio CDN, na tarde deste sábado (4), Capeluppi disse que, além das cabeceiras e blocos asfálticos levados pela força da água, a recuperação das pontes é o que mais preocupa a equipe no momento. Neste caso, há possibilidade do auxílio de equipes do Exército para a construção de pontes móveis. Uma das pontes que desabou fica perto da Base Aérea de Santa Maria, a ponte do Arroio Grande. Outra que cedeu é a do Arroio Barriga, que fica entre o pedágio de Paraíso e o posto do Batalhão Rodoviário de Novo Cabrais. A estrutura de concreto afundou de um lado e ainda não se sabe se será possível consertar ou se terá de reconstruí-la.

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– Estamos trabalhando com essa perspectiva de ajuda das pontes móveis do Exército, considerando a disponibilidade, porque sabemos que não são muitas disponíveis. Isso ainda precisa ser definido até pela capacidade e o tamanho das estruturas que o Exército tem e, se elas podem ser usadas em cada um dos pontos que temos – afirmou o secretário.

Na noite de sexta, equipes da Rota trabalharam no trecho que liga Santa Cruz a Vera Cruz. A próxima obra será no ponto que liga a rodovia até Candelária, onde muitas pessoas estão isoladas. Capeluppi ainda diz que não há previsão para a recuperação total da via. A perícia deve apontar quais os pontos que precisam de reparos e os trechos devem ser liberados pouco a pouco.

Com isso, a duplicação da RSC-287, prevista para começar em breve, não tem data para começar.

– Não tem mínima condição de cumprir prazos de duplicação dos trechos urbanos que iam começar agora, todos os esforços serão depositados nessa reconstrução. Nossa prioridade é restabelecer essas conexões para poder acessar áreas que ainda estão isoladas – acrescentou Capeluppi.

Mesmo com a quantidade de prejuízos, a Rota, garantiu o secretário, não pretende aumentar a tarifa do pedágio como forma de cobrir os gastos. Ainda, de acordo com ele, rotas alternativas de Santa Maria até Porto Alegre devem ser divulgadas assim que a água baixar em alguns trechos monitorados.

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Vitória Parise

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