
Foto: Wilson Dias
Em uma coletiva com emissoras de rádios de todo país, entre elas a CDN (93.5), do Grupo Diário, a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, disse, nesta quinta-feira (11), que o governo terá a parceria com empresas privadas durante a viabilização do programa Imóvel da Gente. A medida prevê a destinação de imóveis da União para políticas públicas, levando em conta a função social e ambiental, em benefício da população.
O programa abrange imóveis sem destinação definida, como áreas urbanas vazias, prédios vazios e ocupados, conjuntos habitacionais com famílias não proprietárias das unidades , além de estruturas urbanas informais com e sem infraestrutura.
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A participação das empresas do setor privado será em imóveis que não tenham uma definição de uso por parte da União. A intenção é fazer com que a parceria viabilize projetos de habitação e, ao mesmo tempo, a valorização dos centros urbanos.
– Existem empreendimentos em que, para você ter recursos para as obras daquele empreendimento, é importante essa parceria. A lógica do programa é justamente essa, e tem um limite de valor, há uma série de situações que segurem a questão da especulação imobiliária – afirmou a ministra, sobre a possibilidade de supervalorização dos imóveis após o vínculo com empresas privadas.
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O programa visa contemplar as áreas da educação, saúde, assistência social, segurança alimentar, cultura e o esporte, priorizando a oferta habitacional a partir do programa Minha Casa, Minha Vida.
Infraestrutura
A qualidade dos imóveis que estão sendo mapeados pelo governo também foi um tema destacado por Esther. Em reunião com o presidente Lula no inicio da semana, foi debatida a qualidade dos locais que serão doados.
– O condomínio se forma antes das pessoas estarem morando, as pessoas são próximas, trabalham juntas, e acabam recebendo apoio das entidades em que, muitas vezes, trabalham. Eu visitei alguns prédios e vi que a estrutura está excelente – acrescentou a ministra.
O programa Imóvel da Gente foi lançado em fevereiro deste ano e, até o momento, mais de 3 mil imóveis já foram mapeados pela União e terão um novo uso a partir das parcerias. O levantamento das estruturas no Rio Grande do Sul não foi, ainda, concluído.