A grama alta e a falta de limpeza de trevos, rótulas e canteiros de estradas deixa ma cidade feia e pode prejudicar motoristas. O abandono, a grama alta e a falta de iluminação oferecem riscos porque atrapalham a sinalização e visibilidade.
Em Santa Maria, há contrastes entre estes locais. Enquanto alguns trevos e canteiros estão bem cuidados, há os que parecem terem sido esquecidos. O Diário percorreu diferentes lugares da cidade, para conferir como estão esses espaço.
Além da manutenção das estradas federais, estaduais e municipais, a limpeza das margens das rodovias é uma competência dos poderes públicos. No caso das BRs, a responsabilidade é o Departamento Nacional de Trânsito (Dnit), que por meio de licitações e pregões, terceiriza o serviço para empresas privadas. As estradas estaduais são responsabilidade do Departamento (Detran), assim como as ruas são competência do poder público municipal. Mas há quem esteja cansado de esperar e resolva o problema com a própria enxada. Confira como estão nossos trevos e canteiros. 
Na BR-287, dois trevos e duas realidades
Na BR-287, no bairro Tancredo Neves, há um contraste. Um trevo, que é responsabilidade de um posto de combustível, está bem cuidado. Já trevo ao lado (foto), além de ter a grama alta, está sem iluminação.
- Faz um ano que teve um acidente ali e caiu um poste. Tiraram o poste e não colocaram outro - conta Nadson Figueiredo, 23 anos, frentista.
A poucos metros do local, no acesso ao Distrito Industrial, uma placa de preferencial está tapada por plantas. Conforme Mauro Panitz, engenheiro de trânsito, os trevos ou rótulas são formas de organizar o tráfego. E visibilidade nesses espaços, especialmente dos motoristas que andam em velocidade alta, é um fator indispensável para a segurança.
- Os serviços de jardinagem e urbanismo são indispensáveis, principalmente para evitar acidentes, mas a conservação também é essencial pela visibilidade dos motoristas - explica Panitz.
Na Faixa Velha, a limpeza é feita por moradores
Quando o mato toma conta de um canteiro central de vias duplas, como na ERS-509 (Faixa Velha de Camobi), pode causar transtornos. Conforme o engenheiro Mauro Panitz, consultado pelo Diário, não há problemas em haver vegetação nesses espaços, desde que ela seja planejada.
- Plantas com galhos densos são ideais em canteiros centrais, para evitar que a luz alta de quem vem no sentido contrário atrapalhe e para ajudar a evitar invasões de pista. Mas, neste caso, o matagal não exerce essa função e não é seguro. Em pontos onde há cruzamentos, o ideal é não ter nada atrapalhando a visão - explica.
Em um trecho da Faixa Velha, a grama está aparada (foto). Na segunda-feira, os comerciantes Lia Borin Noal e Luiz Fernando Noal limparam o local. Antes, o aposentado Rubens de Almeida limpava.
- Arrumamos a fachada da nossa loja e deixamos bonita. Mas não adianta se as pessoas do outro lado da rua não enxergam - diz Lia.
Conforme o superintendente regional do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Dalton Garcia, a máquina maior utilizada para a limpeza está em manutenção.
- Não estamos parados, estamos limpando tudo na medida do possível, com máquinas menores - explica Garcia.
No Trevo da Uglione, sinais de abandono
Há ainda locais onde o matagal não chega a apresentar grandes riscos, mas há abandono por parte das entidades. E, se o mato não for cortado, pode atrapalhar motoristas.
Um deles é o Trevo da Uglione, onde passam as BRs 287 e 392. A grama está alta no espaço. Outro local problemático é a rótu"