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Homem morto na Lorenzi era tatuador e estava com o filho quando foi baleado

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Foto: arquivo pessoal

Em um domingo como qualquer outro, Alessandro Carvalho Matos, 39 anos, estava com o filho, nos fundos do pátio de casa, quando teve a vida interrompida. Por volta de 23h40min, dois homens encapuzados e armados pularam uma cerca e, correndo, invadiram a residência. Ambos foram diretamente para os fundos, onde pai e filho preparam um café campeiro. Ao ver os criminosos, Alessandro, no instinto de proteger o filho, teria tentado agarrar um dos invasores, mas foi baleado várias vezes. Com a mesma rapidez que chegaram, os assassinos foram embora, deixando uma viúva e quatro filhos, de 15, 11, quatro e um ano. O crime ocorreu em uma casa da Travessa Desbravadores, no Bairro Lorenzi. Com a voz embargada de quem há pouco sepultou o irmão, quem relata o momento é Amir Carvalho Matos:

Homem é morto a tiros no pátio de residência no Bairro Lorenzi

- Meu irmão nunca fez mal a ninguém, se dava com todo mundo. As pessoas gostavam dele. Ele já tinha recebido ameaça há um mês, mas nada de mais, nada que ele imaginava que fosse acontecer isso.

Alessandro, conhecido também como Chakal, sustentava a família trabalhando como tatuador. Quando surgia um serviço, também atuava como pintor ao lado do irmão. Com o trabalho, e mais o dinheiro obtido pela esposa ao vender pães e produtos caseiros, ele tocava a vida tranquilamente com os familiares. Até por isso, Amir estranhou quando recebeu uma chamada do irmão tarde da noite no domingo.

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- Quando atendi o telefone, era o vizinho dele, dizendo para ir correndo lá, pois mataram meu irmão. Quando cheguei lá, ele já estava morto no chão - relata.

Alessandro foi sepultado na manhã de terça-feira no Cemitério Jardim da Saudade.

- Agora vai ficar difícil. Ela (a esposa) vai ver se vende o local, não tem condição de ficar ali. Por causa de tudo o que aconteceu, na frente dos filhos, não tem como ficar ali com as crianças. Eu mesmo fui lá ontem arrumar umas coisas, e parecia que meu irmão ainda estava ali, caído no chão - desabafa Amir.

INVESTIGAÇÃO
A Polícia Civil segue na investigação do caso. Conforme o órgão, a investigação segue em busca de testemunhas e de imagens de câmeras de segurança. Não há suspeitos e ainda não se sabe o que pode ter motivado o crime. A vítima não possuía antecedentes criminais.

*colaborou Felipe Backes

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