Foto: Gabriela Perufo (BD, 14/03/2019)
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul finalizou a investigação sobre a morte de Edelvânia Wirganovicz, condenada pelo assassinato do menino Bernardo Boldrini em 2014. Ela foi encontrada morta em 23 de abril, no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, onde cumpria pena em regime semiaberto. A apuração concluiu que não houve crime ou participação de terceiros no ocorrido.
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Segundo o delegado Gabriel Borges, responsável pelo caso, Edelvânia foi localizada sem vida no pátio da unidade prisional, com sinais de enforcamento. Ela trabalhava na jardinagem do presídio, o que lhe concedia acesso a áreas específicas e ao uso de equipamentos como escadas e cordas. Devido à natureza do crime pelo qual foi condenada, Edelvânia estava em um setor de segurança, isolada da maioria das detentas para evitar possíveis represálias.
O delegado destacou que, apesar do acesso a determinados locais e materiais, não foram encontradas evidências de que outra pessoa tenha contribuído para a morte. A investigação considerou o contexto e os elementos disponíveis para concluir que se tratou de um suicídio.
Edelvânia havia sido condenada a 22 anos e 10 meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em fevereiro deste ano, o Supremo Tribunal Federal revogou sua prisão domiciliar, determinando seu retorno ao regime semiaberto.