Foto: Reprodução
A Polícia Civil investiga o possível envenenamento do jovem Lucas da Silva Santos, de 19 anos, em São Bernardo do Campo, São Paulo, após comer um bolinho de mandioca entregue pelo padrasto, Ademilson Ferreira dos Santos. Internado em estado grave por 10 dias, Lucas faleceu neste domingo (20). O caso é semelhante aos registrados recentemente, como o bolo envenenado de Torres, que resultou em três mortes.
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Conforme apuração do portal G1, haveria um print de uma conversa entre Ademilson e um pastor. Nela, o padrasto teria afirmado que estaria com depressão e que já pensou em matar o enteado, mas que Deus o havia livrado disso. Um das motivações do crime levantadas seria o ciúme excessivo e possessividade do padrasto com a vítima.
Santos foi preso preventivamente na quarta-feira (16). Em entrevista, teria culpado a irmã. A polícia avalia indiciar Ademilson por homicídio triplamente qualificado, a depender do resultado da perícia:
- Por motivo fútil, já que o crime teria sido baseado em ciúmes da vítima;
- Pelo uso do veneno no alimento, caracterizando meio traiçoeiro de execução;
- E por ter utilizado recurso que impossibilitou a defesa do jovem, já que o veneno estaria escondido em um alimento.
Causa da morte
Conforme reportagem, a mãe de Lucas contou que recebeu os bolinhos em casa na sexta-feira (11) e que foi o próprio Ademilson quem distribuiu os alimentos para os familiares. Pouco depois do jantar, Lucas passou mal e desmaiou. A primeira suspeita seria intoxização alimentar. O quadro piorou e ele deu entrada no Hospital de Urgência. A Prefeitura de São Bernardo informou que o estado de saúde do jovem evoluiu para morte encefálica no início da tarde de domingo (20).
CASO RECENTE
Inquérito do caso do bolo envenenado aponta Deise Moura dos Anjos como autora dos crimes
O resultado da investigação da polícia civil apontou Deise Moura dos Anjos como autora dos homicípio triplamente qualificados. No entanto, em 13 de fevereiro, ela foi encontrada morta em sua cela na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. Antes disso, deixou uma carta.
Com a morte da suspeita, o inquérito será remetido ao Ministério Público, que deverá pedir o arquivamento do caso.
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