O intensivão periférico de Decimo e a busca pelo vice

O intensivão periférico de Decimo e a busca pelo vice

Foto: Divulgação

No dia 22 de março, o vice-prefeito Rodrigo Decimo participou de uma reunião com um grupo de moradores do Bairro Lorenzi, como mostra a foto que ilustra esta coluna. Dois dias depois, no Bairro Tancredo Neves, esteve num risoto da Associação de Moradores. Já nesta semana, na terça-feira, a conversa foi com residentes do Bairro Cipriano Rocha. E tudo sem descuidar das tarefas de segundo do prefeito Jorge Pozzobom.


 
Mas, o que têm em comum essas três atividades e outras não listadas aqui? 


Todas são na periferia santa-mariense. O colunista assuntou e confirmou o que muitos observadores sabem, inclusive os articuladores político-eleitorais do governo: a chance de Rodrigo Decimo ser competitivo em outubro, na disputa para a prefeitura, passa necessariamente por um bouquet de ações junto à população suburbana, e não apenas geograficamente, é bom que se diga.

 
Assim é que já começou, e tende a se ampliar nos próximos meses, um intensivão de atividades junto a camadas da população onde ele, definitivamente, não é conhecido. Ou é menos conhecido do que pelo menos dois ou três de seus concorrentes diretos, ainda que estes também tenham suas dificuldades, não necessariamente as mesmas.

 
Foi possível aferir, de outra parte, junto a fontes muito próximas ao comando político do governo, algumas táticas a serem usadas para atingir o primeiro, e por enquanto, maior objetivo: chegar ao turno final do pleito. Isso passa pela “popularização” maior do pré-candidato, mas também por outras ações de bastidores.

 
Exemplo? O ideal seria chegar ao período imediatamente posterior à Páscoa (mas, por óbvio, antes da data legal máxima), quando Rodrigo Decimo, com toda a pompa e circunstância, assinar enfim a ficha no PSDB, já com um parceiro de chapa definido. Mas isso, aparentemente, somente o considerado maior oponente hoje, o petista Valdeci Oliveira, pode ostentar, na figura de José Haidar Farret.

 
Diante disso, os próceres tucanos trabalham muito, o que quer dizer, parlam e parlam e parlam com tudo e todos, visando a uma aliança que evite a chapa “pura”. Esta, se for inevitável, ninguém duvida na prefeitura (exceto, talvez, a própria), será com Lucia Madruga de vice; ela já filiada ao tucanato, aliás.

 
O nome, se fosse no cenário atual, seria do Republicanos, o mais fiel dos aliados no governo. Mas, creia, os grãos-tucanos seguem na lida buscando atrair o MDB, repetindo a dobradinha que governa o Estado, e até o PP (adversário hoje), acreditando ser possível uma aliança de centro-direita. Excluindo apenas o PL, entre os protagonistas.

 
Bueno, quem duvida? Afinal, a política é a arte do possível. Ou, como já dizia o político mineiro Magalhães Pinto, ela (a política) é como nuvem. “Você olha e está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”. 


Pooois é.

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Claudemir Pereira

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