Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelam que Santa Maria amargou em setembro o 5º mês de 2025 com saldos negativos, em que houve mais demissões do que contratações na cidade. Só em setembro, foram cortados 125 empregos – os outros meses com saldos negativos foram janeiro (-140), maio (-223), junho (-69) e julho (-38). Como, em contrapartida, houve saldos bem positivos em fevereiro (504 empregos), março (380) e abril (195), além de um resultado tímido em agosto (39), no balanço geral de janeiro a setembro, o saldo ainda está no positivo, com 523 novos empregos em Santa Maria. Mesmo assim, é 58% menos do que no mesmo período de 2024, quando tinham sido gerados 1.254 postos de trabalho com carteira na cidade.
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O setor de serviços ainda é o que mais gera empregos, com 503 no ano, mas abaixo dos 742 dos nove primeiros meses de 2024. Além disso, a indústria, que tinha criado 431 postos de janeiro a setembro do ano passado, agora ficou estagnada, com apenas nove empregos em 2025. A construção civil também teve grande piora, pois ficou com saldo negativo e cortou 207 postos este ano. Só o comércio que teve melhora, pois estava no negativo em 2024 (-68) e agora gerou 214 empregos.
O resultado de Santa Maria vai na contramão do Rio Grande do Sul, que passou de 66,4 mil empregos de janeiro a setembro de 2024 para 78,4 mil postos criados nos nove primeiros meses de 2025 – 18%. Já o Brasil teve queda de 14% do ano passado para este ano, caindo de 1,995 milhão de empregos de janeiro a setembro de 2024 para 1,716 milhão no mesmo período de 2025. É uma queda bem menor do que a de Santa Maria.