com a palavra

Engenheiro civil e empresário avalia o segmento da construção civil em Santa Maria

Gabriele Bordin

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Arquivo Pessoal
Com a mulher, Cleyde Henriques

O engenheiro civil e empresário Carlos Humberto Schild Becker, 71 anos, é pelotense. Filho de Willy e Elly Becker e irmão de Olga Maria, ele se mudou com a família para Porto Alegre aos 3 anos e mora em Santa Maria desde os 27. Carlos Humberto graduou-se pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 1973. Casado com a empresária Cleyde Henriques, ele é pai de Carolina e Maurício e tem dois netos, Victória e Guilherme. O engenheiro é diretor-fundador da Becker Engenharia, que passou a ser Beta Engenharia e, atualmente, consolidou-se como CH Becker Investimentos Imobiliários. Ele foi presidente, por duas gestões, da Associação das Indústrias da Construção Civil de Santa Maria (Ascon).

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Em família, os enteados Marcelo (a partir da esq.), Filipe e Flavia, Cleyde, Carlos Humberto, e os filhos Maurício e Carolina

Diário - Quando se mudou para Santa Maria? 

Carlos Humberto Schild Becker - Após graduado, trabalhei na Companhia Estadual de Desenvolvimento Regional e Obras (Cedro), empresa de economia mista responsável. Na época, além de iniciar minha vida profissional, fiz muito amigos, entre eles, um em especial, a quem devo minha vinda para Santa Maria, Francisco Valduri Venturini, falecido. Ele me convidou para fazer parte da empresa dele na cidade. Depois de refletir, aceitei ao desafio com o coração dividido por me afastar da família e amigos, mas cheio de esperança por novas realizações. Nossa sociedade durou cinco anos, durante os quais executamos inúmeras obras, compartilhando experiências, ampliando amizades e, sobretudo, abrindo meus horizontes profissionais. 

Diário - Fale da trajetória profissional. 

Carlos Humberto - Em janeiro de 1981, fundei a Becker Engenharia. Queria me dedicar a obras residenciais, com um enfoque diferente, para atender uma demanda que buscava satisfação em edifícios diferenciados, conforme novas tecnologias que surgiam. Planejamos e executamos mais de 30 empreendimentos. Em 1999, fomos a primeira Construtora do interior do Estado a nos certificarmos pela BVQI, organização internacional de certificação, solidificando nossa empresa em toda a Região Central. 

data-filename="retriever" style="width: 100%;">No registro, a "Turma do Happy". Há mais de 20 anos, eles celebram a amizade

Diário - O senhor tem importante atuação no segmento da construção civil em Santa Maria. 

Carlos Humberto - Nosso foco sempre foi a qualidade. Ao longo dos anos, adquirimos o bem maior que uma empresa busca, a credibilidade. 

Diário - A empresa foi mudando ao longo do anos? 

Carlos - Como reconhecimento pela sociedade santa-mariense, fomos agraciados pela Ascon e Sindicato da Indústria da Construção Civil de Santa Maria (Sinduscon-SM), como Incorporadora/Construtora do ano, por quatro vezes, e pela Cacism, como Destaque Indústria, por três anos. A partir de 2009, mudamos nosso perfil com a criação da Beta Engenharia e, posteriormente, fundamos nossa atual empresa, a CH Becker Investimentos Imobiliários, priorizando condomínios a preço de custo e assessoria técnica para criação, viabilização e construção de empreendimentos imobiliários.

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Há 10 anos, o empresário pratica biribol

Diário - O senhor é atento ao crescimento econômico e industrial de Santa Maria. Como avalia este cenário? 

Carlos Humberto - A Construção Civil continua sendo nossa maior indústria, tendo papel relevante no crescimento econômico da cidade. Como um dos fundadores da Ascon-SM e tendo sido membro atuante do Siduscon-SM, vejo, hoje, nosso sindicato muito forte, principalmente, pela participação constante nas diversas atualizações do Plano Diretor de nossa cidade. Esse setor está em constante transformação com a chegada de novas tecnologias e aumento da oferta de créditos para aquisição da casa própria. Por outro lado, o consumidor está cada vez mais exigente quanto às instalações e condições de pagamento, o que requer atenção e criatividade de nossos empresários. A cultura e o desenvolvimento social de nossas cidades influem diretamente nas necessidades dos consumidores, sendo, portanto, quesito fundamental na elaboração dos novos empreendimentos. 

Diário - Além da profissão, o que mais o motiva? 

Carlos Humberto - Sou grato pelas oportunidades que a vida me proporcionou e pelas vitórias na profissão e na saúde, o que me leva a ser feliz junto à minha grande família. Meus amigos de fé tiveram e têm papel fundamental em minha vida, principalmente a turma do Happy e do Biribol, que fazem que eu me sinta em casa. Além disso, gosto de viajar, tomar um bom chimarrão com a minha mulher e curtir os netos. 

Diário - O que Santa Maria significa para o senhor? 

Carlos Humberto - Adotei Santa Maria como minha cidade do coração. Nela, criei raízes e encontrei oportunidades de desenvolvimento, tanto no aspecto pessoal quanto no profissional. Amo minha profissão. Quem ama o que faz é feliz. Outrossim, me preocupa ver Santa Maria com algumas deficiências. Ninguém é feliz sozinho. Nossos maiores tesouros são saúde, família e amigos. Sem eles, a vida não tem sentido. 

Diário - O que deseja para a Cidade Cultura? 

Carlos Humberto - Que consigamos superar as dificuldades nas áreas de segurança e infraestrutura, as quais inibem a vinda de mais pessoas que, como eu, sonharam com uma cidade bem desenvolvida. Desejo que a Mãe Medianeira continue derramando bênçãos sobre Santa Maria, iluminando as mentes de nossos governantes para que possam deixar nossa cidade cada vez mais próspera e acolhedora.

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