Cidade da Região Central sediará a 2ª edição do Fórum Internacional Raízes Missioneiras da Quarta Colônia no ano de celebração dos 400 anos das Missões

Em 2026, são celebrados os 400 anos das Missões Jesuíticas Guaranis, e a Região Central integrará o conjunto de eventos, com o 2º Fórum Internacional Raízes Missioneiras da Quarta Colônia. Ele ocorrerá em Pinhal Grande, e deve seguir os mesmos moldes da edição deste ano, em Agudo, que reuniu autoridades, pesquisadores e a comunidade para celebrar a história e a cultura missioneira da região. 

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Um encontro que celebra a cultura, a espiritualidade e a história. É como descrevem os idealizadores e organizadores Tiago Janner e Eduardo Baptistela quanto ao fórum realizado em 26 de junho, e que terá continuidade no ano que vem, com a 2ª edição. A ocasião contou com a presença do secretário de Cultura do Estado, Eduardo Loureiro, e do idealizador do Grande Projeto Missões, valorização e resgate da história jesuítico-guarani, Álvaro Theisen. Também participaram prefeitos, secretários e vereadores da Quarta Colônia.

A iniciativa promove a reflexão sobre o protagonismo e o pioneirismo da região da Quarta Colônia nas Missões Jesuíticas. E é fundamentada em um estudo histórico com as possíveis localizações das antigas reduções jesuítas de Nossa Senhora da Natividade, em Pinhal Grande, e de Santa Ana, em Agudo. Seriam, de maneira geral, os primeiros núcleos urbanos. Lugares que a identidade regional – entre a cartográfica secular, vestígios e relatos orais – estão presentes. 

Conheça mais da região 

Os detalhes sobre o estudo da região pode ser conhecidos no livro recém lançado A Presença Jesuíta Missioneira na Quarta Colônia, organizado por Eduardo Baptistela e Tiago Luiz Janner.  A obra resgata caminhos, símbolos, culturas e territórios, provocando o leitor a refletir sobre o passado indígena e jesuíta. 

O livro tem oito co-autores, e foi lançado durante o fórum. Mais atualizações pelas redes sociais A Presença Jesuíta na Quarta Colônia. 

Missões Jesuíticas Guaranis 
Um dos símbolos mais marcantes das missões no Estado são as ruínas de São Miguel das Missões. Seria um dos território originalmente ocupado por indígenas, durante o processo de evangelização promovido pela Companhia de Jesus nas colônias da coroa espanhola na América, durante os séculos XVII e XVIII. 

A história desse processo histórico completa 400 anos, e será celebrado em 2026. Recentemente, o Estado anunciou o investimento de R$ 50 milhões na requalificação de museus, criação de atrativos turísticos e ações de valorização do patrimônio missioneiro em prol dessa data. 

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