Dança e cidadania: Escola Royale encerra o ano com espetáculo baseado no ECA

Dança e cidadania: Escola Royale encerra o ano com espetáculo baseado no ECA

Foto: Divulgação / Ludmila Almeida

A emoção de transformar direitos em movimento chega ao palco do Centro de Convenções da UFSM nesta sexta-feira (12), às 20h, quando a Royale Escola de Dança e Integração Social apresenta o espetáculo Dançando por Seus Direitos: Uma História sobre o ECA. A montagem encerra o calendário letivo da instituição e integra a programação anual do projeto Dança Para Transformar Vidas 2025, realizado com financiamento da Lei de Incentivo à Cultura de Santa Maria.

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O trabalho é inspirado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que desde 1990 estabelece a proteção integral a crianças e jovens no Brasil. Na linguagem da dança, cada direito previsto na lei se desdobra em gestos, luzes, ritmos e corpos que narram a urgência e a beleza da infância – um convite à reflexão sensível para o público.

Para a coreógrafa e diretora artística Daniela Nascimento, a proposta vai além da estética: é um manifesto.

– Dançar é transformar as palavras do ECA em movimento, em um corpo que respira. No palco, cada passo revela o direito de brincar, de aprender, de ser cuidado. Cada silêncio expõe a dor da violência e do abandono. E cada reencontro com a luz anuncia que a esperança pode ser coletiva.


Uma história contada em cinco atos

O espetáculo é estruturado em cinco atos, conduzindo o público por uma jornada que parte do nascimento e chega à reconstrução de futuros possíveis:

  • O nascimento – o direito de existir, ter nome, história e acolhimento.
  • A infância em cores – educação, brincadeira, afeto e descoberta.
  • A denúncia – trabalho infantil, violência, abandono e invisibilidade.
  • A resistência – luta coletiva, proteção e transformação social.
  • A esperança – a possibilidade de recomeçar, sonhar e reconstruir caminhos.

Cada ato foi pensado e construído pelos próprios alunos da Royale, que encontram na dança uma forma de reivindicar, simbolicamente e de maneira poética, aquilo que deveria ser garantido a todas as crianças e adolescentes do país.


Dança como inclusão e cidadania

Com 27 anos de atuação em Santa Maria, a Royale Escola de Dança e Integração Social tornou-se referência no uso da arte como ferramenta de transformação social. A ONG atende mais de 120 crianças e adolescentes a partir dos 6 anos, iniciados em aulas de dança e oficinas multidisciplinares complementadas por acompanhamento psicológico e assistência social.

O processo educativo proposto pela instituição reconhece a arte como caminho para o desenvolvimento integral — corpo, mente e expressão. Em sala de aula, cada gesto se torna oportunidade de autonomia, pertencimento e diálogo.


Ingressos

A entrada para o espetáculo é gratuita, com retirada antecipada de ingressos na sede da Royale, localizada na Rua Marechal Floriano Peixoto, nº 1184, sala 601.


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