Foto: Mateus Rossato (Diário)
O Conselho Municipal de Transportes de Santa Maria se reúne mais uma vez nesta quinta-feira (11) para tratar da licitação do transporte público. Além do atraso no lançamento do prometido edital para definir as empresas interessadas em operar o sistema, os custos do serviço e a situação financeira do setor também preocupam e estão na pauta. As condições de operação em 2026 também são uma dúvida.
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Na manhã desta quinta, antes de entrar para o encontro na sede do Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sitracover), o vice-presidente do Conselho Municipal de Transportes, Rodrigo dos Santos, comentou sobre a expectativa e os encaminhamentos do colegiado:
— Nós estamos na véspera de findar 2025 e não avançamos ainda nessa licitação. Foi lançado um edital, mas ele foi impugnado pelo próprio conselho devido a imensos erros e à pouca participação das demandas apresentadas nas audiências públicas pela comunidade. A volta de horários de ônibus, os madrugadões e algumas linhas retiradas ficaram de fora.
Dívida de R$ 15 milhões pressiona empresas
A situação financeira das transportadoras também foi tema da reunião. As empresas, representadas pela Associação dos Transportadores Urbanos (ATU), afirmam que a prefeitura acumula uma dívida de R$ 15 milhões referente ao subsídio tarifário. O valor impacta a operação e dificulta investimentos em melhorias, segundo as empresas.
Conselho deverá cobrar presença do prefeito
Com a presença do secretário de Mobilidade Urbana no encontro, o Conselho pretende obter uma resposta definitiva do município sobre a nova data da licitação e sobre a previsão de pagamento da dívida. Santos adiantou que o colegiado poderá solicitar a participação do prefeito em uma nova reunião ainda este mês:
— Precisamos saber se a licitação sai ou não sai. Estamos no limite do prazo, afirmou.
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