Foto Rian Lacerda
Apesar de ainda prever a conclusão da obra da ponte de Arroio Grande até fevereiro, a concessionária Rota de Santa Maria informou nesta terça (18) que há risco de atraso na construção na RSC-287, ao lado das pontes móveis do Exército. Segundo a empresa, do grupo espanhol Sacyr, o governo do Estado ainda não pagou os valores extras para investimentos extras das obras que vão tornar a rodovia mais resistente a novas enchentes, o que pode afetar o caixa para concluir a ponte de Arroio Grande.
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Em nota enviada ao Diário, a concessionária diz: “A Rota de Santa Maria informa que o cronograma de entrega da primeira ponte sobre o Arroio Grande prevê a conclusão para o final de fevereiro. No entanto, a concessionária ressalta que o prazo pode sofrer adequações, já que ainda não recebeu nenhum valor aportado dos R$ 110 milhões aprovados pela Agergs como uma parte dos investimentos adicionais para as Obras de Resiliência, o que limita o fluxo de caixa para execução das obras da primeira fase.”
A coluna procurou a Secretaria Estadual da Reconstrução. Na noite desta terça, a pasta enviou a seguinte resposta: "A Agergs aprovou. O próximo passo para a liberação do recurso é o tema ser deliberado no Comitê Gestor do Funrigs, o que deve acontecer até o fim desse mês."
Nesta quarta (19), a pasta receberá autoridades de Santa Maria para tratar da proposta de tentativa de antecipar a duplicação de 23 km da RSC-287 entre a Base Aérea e o Trevo do Santuário, na Quarta Colônia. Pelo jeito, as autoridades políticas e empresariais de Santa Maria terão mais um motivo para pressionar o governo do Estado na reunião desta quinta, em Porto Alegre.