data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Pelo movimento encontrado no sábado, no Centro, a impressão é de que os consumidores deixaram para comprar o presente das mães na última hora
O comércio reabriu há três semanas. E o Dia das Mães, uma das principais datas de vendas, ocorreu em meio à pandemia do novo coronavírus. Com receio de contrair a Covid-19, boa parte da população de Santa Maria preferiu não sair para as ruas para comprar o tradicional presente. Assim, o reflexo veio no movimento nas lojas e, consequentemente, nas vendas, que caíram, ao menos, pela metade.
- É um "normal diferente" que estamos vivendo no comércio, onde o consumo, naturalmente é menor. Para o Dia das Mães, diria que as vendas caíram ao menos 50%, talvez até mais - comenta Marli Rigo, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Maria (CDL).
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E os compradores poderiam ser ainda mais acanhados, não tivessem intensificado a procura por presente em cima da hora.
- Mesmo sem dados estatísticos e de comparação, a gente percebeu que, na última semana, o movimento aumentou. Na sexta-feira, foi melhor e, no sábado, deu bastante procura. Percebemos uma reagida nos últimos dias. Não sei se pela liberação do horário mais estendido, o que pode ter dado uma confiança maior para as pessoas circularem nas ruas, e na medida em que há mais circulação nas ruas, há um consumo maior - complementa Marli.
Ainda segundo a presidente do CDL, os clientes utilizaram diferentes formas de garantir o presente das mães. Teve quem preferiu receber a mercadoria por tele-entrega e outros que efetuaram a compra pelo telefone e passaram somente para retirar, o que acabou sendo benéfico a todos.
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SHOPPINGS
Nos shoppings, onde tradicionalmente as pessoas vão a passeio, e não necessariamente para consumir, o movimento foi considerado bom.
- Avaliamos de forma positiva. Em nenhum momento chegamos perto da lotação, mas a impressão que tenho é que quem foi ao shopping, foi para comprar. Considero que o Dia das Mães marca uma retomada no comércio bastante consciente - avalia Ruy Giffoni, administrador do Royal Plaza Shopping.
Apesar de o movimento ter sido considerado bom, Giffoni acredita que as vendas caíram cerca de 30% se comparadas a anos anteriores.