Em coletiva, organização da Feicoop esclarece os motivos do adiamento da edição de 2025

Em coletiva, organização da Feicoop esclarece os motivos do adiamento da edição de 2025

Foto: Beto Albert (Arquivo, Diário)

Neste ano, o evento acontece de 10 a 12 de outubro

Desde 1994, o mês de julho marca uma tradição em Santa Maria. É o mês de realização da Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), promovida pelo Projeto Esperança/Cooesperança, mas que neste ano foi adiada e vai acontecer em outubro. É o que informou a comissão organizadora da feira em uma coletiva de imprensa neste sábado (12) no Centro De Referência De Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, no Bairro Medianeira.

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A entrevista coletiva teve como objetivo reunir a imprensa, lideranças políticas, expositores, voluntários e público em geral para esclarecer as motivações que levaram ao adiamento da Feicoop. Conforme o coordenador da feira, José Carlos Peranconi, o principal motivo foi a necessidade que a organização do evento viu de se ter um prazo a mais para organizar a captação de recursos financeiros que irão custear o evento. Antes de receber a imprensa, os organizadores se reuniram em uma reunião a portas fechadas com alguns vereadores, que devem destinar emendas impositivas para a realização do evento.


Coletiva de imprensa foi conduzida pelos organizadores Luiz Fernando Chiapinotto, Tatiana Balem e José Carlos PeranconiFoto: Pablo Iglesias (Diário)


– Nós sempre buscamos ir em busca do máximo de recursos possíveis para a feira, porque ela tem um custo total que gira em torno de um milhão de reais e nós já conseguimos grande parte do que precisamos, mas o tempo hábil para operacionalizar esses recursos, não foi o suficiente, porque qualquer esfera, seja federal, estadual ou municipal, precisa executar o processo licitatório e isso leva tempo. Então nós optamos pelo adiamento, para que não corrêssemos o risco de não poder contar com toda a estrutura que a feira precisa para acontecer – explica Peranconi.



José Carlos Peranconi é o Coordenador da FeicoopFoto: Pablo Iglesias (Diário)


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Expositores

A feira acontece em um espaço de cerca de cinco mil metros quadrados, que neste ano, vai acolher 500 expositores, com diferentes tipos de comércios, vindos de diferentes regiões do país e até do continente. De acordo com os organizadores, de Santa Maria serão cerca de 180 expositores do Projeto Esperança/Cooesperança e de outros coletivos da cidade. Também estarão feirantes de diferentes cidades do Rio Grande do Sul, de outros estados do país e também da Argentina e Uruguai. Todos vinculados a prática da economia solidária.

 

Todas as inscrições já realizadas seguem automaticamente confirmadas para a nova data. Em caso de desistência, a organização solicita que a informação seja enviada até o dia 22 de agosto.


A 31ª Edição

Na edição que marca 31 anos de história, a Feicoop também terá como tema: “Construindo a Ecologia Integral frente às mudanças climáticas”. Pauta que será amplamente debatida em atividades paralelas às exposições em cerca de 100 atividades formativas, como seminários, palestras, debates, rodas de conversas e oficinas, por exemplo.


– Esse tema surgiu a partir do ano passado, quando feira quase precisou ser cancelada pela questão climática e essas atividades formativas vão dar conta de debater esse tema, com aquele viés "aprendente e ensinante" que a Feicoop tem – destaca Tatiana Balem, professora do Instituto Federal Farroupilha e membro da comissão organizadora.


Histórico de Adiamentos 

Desde 1994, a Feicoop movimenta a economia local e valoriza a agricultura familiar. Tradicionalmente o evento acontece no mês de julho, pois é o mês do cooperativismo, que é celebrado em todo o mundo no primeiro sábado de cada mês. Essa não é a primeira vez em que a feira acontece fora do período tradicional.  Em 2020, a pandemia impactou a Feicoop, o que forçou a organização a adaptar o evento, que naquele ano aconteceu on-line. Em 2021, o evento também aconteceu em outubro, ainda por causa da pandemia, mas com as flexibilizações sanitárias e com limitação de público.


A feira é promovida pelo projeto Esperança/Cooesperança, da Arquidiocese de Santa Maria, e tem o apoio da prefeitura, do Instituto Federal Farroupilha (IFFar), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater)



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