Foto: Divulgação (MPRS)
Reunião ocorreu nesta terça-feira, na sede do MPRS
O andamento das obras do Memorial da Kiss foi pauta no Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). Nesta terça-feira (12), o prefeito Rodrigo Decimo (PSDB) e o presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), Flávio Silva, estiveram reunidos com o procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, na desde da entidade, em Porto Alegre. O encontro tratou sobre a etapa em que se encontra a construção e o recurso adicional necessário para a entrega, já que adequações no projeto do Memorial aumentaram o valor da obra em R$ R$ 1,12 milhão. Portanto, agora, o custo total é de R$ 5,9 milhões. As obras estão paradas desde fevereiro na Rua dos Andradas e serão retomadas apenas quando o recurso total for liberado.
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A reunião foi acompanhada do subprocurador-geral de Justiça de Gestão Estratégica e presidente do Conselho Gestor do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), João Cláudio Pizzato Sidou, e também pelo procurador-geral do Município de Santa Maria, Guilherme Cortez. O objetivo foi buscar novos recursos do Fundo para Reconstrução de Bens Lesados, presidido do Ministério Público do Estado, para o Memorial, conforme enfatizou o prefeito:
– Tivemos reunião institucional bastante produtiva, com pautas de interesse de Santa Maria e que foram muito bem recebidas pelo procurador-geral. Em relação ao memorial da Kiss, estamos avançando na discussão para recomeçar as obras após possíveis ajustes no projeto e que estão sendo avaliados pela associação.
Outro projeto tratado no encontro foi a revitalização do Clube dos Ferroviários, na Vila Belga, que está inscrito em novo edital do Fundo.
Entenda as adequações no projeto

Em julho deste ano, a obra completou 1 ano. Desde então, foram três prorrogações na data de entrega, inicialmente prevista para março de 2025. O primeiro contratempo na construção ocorreu em setembro do ano passado após a equipe ser notificada sobre um andar abaixo do nível do solo, que fica no edifício vizinho à boate. Isso exigiu intervenções complementares, como drenagem para manejo de águas pluviais, aterros controlados e regularização do terreno. A condição, antes desconhecida, também levou a mudanças nos nos projetos estrutural, arquitetônico e no Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI).
Nesse período, ainda de acordo com a prefeitura, houve reclassificação do uso da edificação no PPCI, incluindo agora a ocupação F-5, devido à possibilidade de locação do auditório a terceiros, conforme decisão da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM). Com isso, medidas adicionais de segurança precisaram ser incluídas, como a construção de um corredor lateral com ventilação mecânica forçada, garantindo a segunda rota de fuga exigida pelo Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS).
As obras foram paralisadas no final de fevereiro de 2025, e o novo cronograma prevê a conclusão em até 240 dias (8 meses) após o reinício dos serviços.
*com informações da prefeitura de Santa Maria e do MPRS.
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