Foto: Naiôn Curcino (Diário)
Braian foi preso em janeiro de 2016
Será julgado nesta quarta-feira, às 13h, na 3ª Auditoria da Justiça Militar da União, em Santa Maria, o ex-soldado do exército Braian Kummel da Silva, acusado de matar o colega Gilberto Zahn Couto em um ritual de magia. O crime aconteceu no dia 1º de setembro de 2015, por volta das 20h30min, nas imediações do Jockey Club, no Bairro Juscelino Kubitschek. Ele será julgado por um conselho formado por um juiz auditor de Direito e 4 militares. A sessão terá alegações da acusação e defesa e a sentença do conselho.
Conforme a denúncia do Ministério Público Militar, Braian teria matado o colega do 6º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado para obter vantagens segundo a seita que seguia. Em depoimento à polícia, Braian confessou que matou o colega para obter poderes em sua crença religiosa. O ato seria seu passaporte para ser incluso na magia negra.
Couto foi morto com 14 facadas ao redor do pescoço e da região torácica, segundo o laudo pericial. Braian responde por homicídio doloso qualificado, por motivo torpe, meio dissimulado e meio cruel e mediante surpresa, conforme o Código Penal Militar. Ele também será julgado por furto, já que teria levado R$ 1200 e o celular da vítima.
Ele foi preso pela Polícia Civil em janeiro de 2016 e desde então está na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm) aguardando julgamento.