data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Renan Mattos (Diário)
Maria Aparecida de Souza passou pelo câncer de mama aos 28 anos. O motivo para nunca desanimar tem nome, é o filho Kelvyn
Em março de 2018, a serviços
gerais Maria Aparecida de Souza, 30 anos, deparou-se com um caroço estranho em uma mama, enquanto tomava banho. Ela não sentia dor no local mas, mesmo assim, procurou imediatamente uma unidade de saúde.
- No posto de saúde, fiz exames e descobri o câncer de mama. Logo comecei o tratamento, embora o nódulo também evoluísse rapidamente - lembra.
Maria passou por um período de quimioterapia e retirou a mama esquerda. O tratamento cansativo era amenizado pelo apoio e acolhimento da equipe médica e da Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan).
Santa Maria chega a 76 mortes relacionadas à Covid-19
Para ela, a fonte de força e a vontade de lutar pela vida veio da família, principalmente do filho Kelvyn, 7 anos.
- Percebi que a família é quem está ao meu lado tanto nas horas boas quanto nas ruins. São minha base. Ter fé e tentar enxergar o fim deste tempo é essencial - destaca.
Agora, curada, a vida da mãe e trabalhadora mudou, e ela serve de exemplo a quem está ao redor:
- Aprendi a me amar e valorizar. Digo, com orgulho, que sou uma guerreira.
PREVENÇÃO
O médico mastologista Flávio Cabreira Jobim explica que
o autoexame deve ser realizado desde que a menina tem a primeira menstruação. Já o exame clínico, a mamografia, deve ser feito a partir dos 40 anos. Para quem tem casos de câncer de mama na família, deve começar com o exame 10 anos antes da idade em que o familiar recebeu o diagnóstico.
- Por exemplo, se a mãe foi diagnosticada aos 35 anos, a filha deve dar início às mamografias aos 25 - explica o médico.
data-filename="retriever" style="width: 100%;">Após vencer a doença, a vida de Maria Aparecida serve de exemplo a quem está ao redor
APOIO
Assim como para Maria Aparecida, associações, entidades
e outras redes de apoio fazem grande diferença no processo de descoberta e tratamento do câncer de mama.
Cinco leitos de UTI são habilitados para pacientes com Covid-19 em Santa Maria
A vice-presidente social da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Mama de Santa Maria, Elizabeth de Fátima Souque, explica que, entre os trabalhos do grupo, estão doações de medicamentos e de cestas básicas às usuárias carentes. O grupo é constituído por voluntárias.
- Estamos sempre prontas para escutar e aconselhar. Fornecendo apoio e compartilhando histórias - conta Elizabeth.
PARTICIPE
Atividades alusivas ao Outubro Rosa estão sendo realizadas em
Santa Maria. Confira:
Palestras de autocuidado
- O quê - Palestras sobre autocuidado das mulheres
- Quando - No dia 21, a partir das 19h30min
- Onde - Templo das Nações (Avenida Presidente Vargas, 377)
- Mais informações - (55) 3026-9032
Aulas de dança online
- O quê - Aulas do Vavá, do Estúdio Dance Fitness
- Quando - Todas as terças e quintas-feiras de outubro, às 10h, 16h e 18h30min
- Onde - Online
- Mais informações - Inscrições pelo link
Outubro rosa: nós protegemos a vida
- O quê - Exposição fotográfica com mulheres em tratamento oncológico de Santa Maria, Ijuí e Uruguaiana, realizada pela Aapecan
- Onde - No Shopping Praça Nova (BR 287,Rua Irmã Dúlce, 2.885, Bairro Patronato)
- Quando - De 13 a 31 de outubro
- Mais informações - (55) 3025-9400
Um toque pela vida
- O quê - Programação da Liga Feminina do Câncer, com lives
- Quando - dia 9 de outubro, às 19h (Azar e Elas in live, pelo YouTube), dias 12 a 16, às 19h (Exercícios de relaxamento, no Facebook do Sest Senat), dias 19 a 23, às 19h (Palestra Vicente Paulo Bisogno, pelo YouTube HVinte), dias 26 a 30 (palestras na Clínica Viver e E.M. Duque de Caxias)
- Mais informações - facebook.com/LigaFemininaSM
*Colaborou Gabriele Bordin