data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
A Secretária da Saúde do Estado (SES) divulgou, nesta quinta-feira, as recomendações para a vacinação de reforço contra a Covid-19. Cinco meses após a segunda dose, todos estarão aptos para receber o reforço. Porém, a prioridade deve continuar sendo idosos, trabalhadores da saúde e imunodeprimidos para essa dose adicional. A ampliação para menores de 60 anos deve priorizar aqueles com maior risco, como as pessoas com comorbidades, abrindo aos demais conforme disponibilidade de doses.
Pessoas com atraso vacinal, idosos e adolescentes são contemplados nas ações de vacinação até sábado
Segundo a SES, o maior impeditivo para o avanço na vacinação de reforço é que o Ministério da Saúde ainda não enviou doses específicas para o público entre 18 e 59 anos. Dessa forma, os municípios devem focar nos grupos prioritários como as pessoas com comorbidades, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, população em situação de rua, pessoas com deficiência, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Pela estimativa da secretaria, cerca 339 mil pessoas que se enquadram nos casos acima completam os cinco meses desde a segunda dose até o final de dezembro.
A orientação da secretaria é que, em caso de disponibilidade de doses, que sejam imunizadas as pessoas acima de 18 anos que completaram o intervalo necessário para a terceira dose em paralelo aos grupos prioritários
DOSES ATRASADAS
A SES também alerta para a quantidade de pessoas que poderiam ter recebido a dose de reforço e não o fizeram. Considerando os idosos, trabalhadores da saúde e imunodeprimidos, quase um milhão de pessoas já poderiam ter recebido a terceira dose, afirma a secretaria.
Além disso, calcula-se que cerca de 870 mil pessoas estão com a segunda dose em atraso. A maioria é formada por pessoas do sexo masculino e na faixa etária dos jovens adultos.