O Novo conta menos de 200 filiados em Santa Maria. No entanto, tem representação (Luiz Roberto Meneghetti) na Câmara, diferente de outros partidos até maiores. Resumindo: os novistas têm relevância na cidade. Inclusive por conta de seu principal nome, o ex-deputado federal, ex-candidato a prefeito e atual secretário de Parcerias da capital, Giuseppe Riesgo.
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Pois é exatamente ele uma das incógnitas eleitorais do Novo para 2026. Se o PP aderir à candidatura de Luciano Zucco, do PL, terá o candidato a vice. Do contrário, quem tem a vaga é o Novo e, sim, Riesgo. Fontes de Porto Alegre são garantidoras dessa situação. Se isso não se concretizar, o santa-mariense concorre outra vez à Assembleia.
De todo modo, no que toca a Santa Maria e região, o partido está definido. Terá dois concorrentes à Câmara dos Deputados: Lara Prade (suplente de vereadora aqui, com 1.703 votos obtidos em 2024) e Filipe Ilha, edil em São Sepé, eleito com 1.877 votos.
E contará com um candidato a deputado estadual. Riesgo, se não concorrer a vice-governador na chapa de Zucco, ou, como plano B, a empresária Camila Willenbert, suplente de vereadora em Santa Maria, com 1.368 votos.
Ali na esquina
Com 2026 já avistado no horizonte, e a menos de 10 meses do pleito que elegerá presidente e vice da República, 513 deputados federais, centenas de estaduais e 54 senadores (dois terços), é mais que hora de os partidos políticos começarem a definir seus concorrentes. Se, no pleito majoritário, para Presidência e Senado, ainda há tempo, no caso dos parlamentares, quem não tem o bloco na rua, está atrasado.
Ali na esquina II
No lado canhoto, enquanto o PT tem um enrosco para resolver, com seus três pretendentes à vaga de concorrente à Assembleia Legislativa (como detalha outra nota da coluna), o PSol está mais que fechado com a candidatura de Alice Carvalho. A vereadora campeã de votos na Boca do Monte e que já teve desempenho digno em 2022, é considerada uma das pontas de lança eleitoral da sigla no Rio Grande.
Ali na esquina III
Enquanto isso, no campo centro-esquerdista, para o bem ou para o mal, o quadro aparenta definição. O PSB não terá concorrente e sequer está acordado sobre quem apoiar para o Piratini, tão dividido que está. Em contrapartida, o PDT local faz tempo que já sabe quem o representará nas urnas proporcionais. Vai de Luiz Fernando Lemos à Assembleia Legislativa e Eduardo (Duda) Barin Facin a deputado federal.
Ali na esquina IV
Já no lado destro da política da comuna, noves fora o Novo, que terá chapa completa, a situação terá que se modificar bastante, para apresentar candidaturas representativas. Exceção feita ao PL de Roberta Leitão, o Progressistas (PP), por exemplo, principal partido desse campo, ao que tudo indica, vai mesmo é apoiar nomes forasteiros, sem qualquer conexão política com os interesses santa-marienses.
Ali na esquina V
Talvez a grande novidade eleitoral venha do MDB. Habitual na opção por forasteiros, desta vez aposta, a sério, nas candidaturas locais e regionais. Beto Fantinel que, diferente do último pleito, terá apoio total da militância na disputa para a Assembleia, contará como parceiros dois candidatos a deputado federal: o vereador Rudys Rodrigues e o ex-prefeito de Restinga Sêca Paulinho Salerno.