Reconduzido por “livrar” presidentes de apontamentos do TCE

Exceto (ou nem tanto) por uma hoje improvável vitória oposicionista, o procurador jurídico Lucas Saccol Meyne é certamente o único cargo da Mesa Diretora da Câmara garantido a ser reconduzido para o próximo ano.


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Prova disso, em parte, está na foto em que ele aparece ao lado do presidente do Tribunal de Contas do Estado gaúcho, Marco Peixoto. Meyne tem trânsito livre não só junto ao TCE quanto junto a outros órgãos judiciais, o que lhe confere o status de garantia de “segurança jurídica” àqueles que presidem o Legislativo santa-mariense.


A demonstração disso está na condução dele à frente da Procuradoria ao “livrar” (no bom sentido) os últimos cinco ex-presidentes da Casa de ter qualquer apontamento do TCE ou, ainda, ter que devolver recursos. Ou seja, desde que assumiu a Procuradoria, nenhum vereador-presidente-gestor teve qualquer problema.


A atuação assertiva e técnica deixou intacto o nome e CPF dos últimos presidentes. O que por si só o valida e o credencia a ser uma unanimidade junto ao cargo. E como diz o ditado, “em time que está ganhando, não se mexe…”


Queixa Emedebista
O MDB tem menos do que gostaria, mas mantém cargos de confiança, sim, na prefeitura. O problema é a falta de influência política, o que só viria se ocupasse locais estratégicos. Melhor, claro, se for secretário(a), mas isso não é o fundamental. Foi o que a coluna ouviu de graúdo emedebista, que lamenta o fato de a sigla ter só um secretário adjunto orgânico: Marcelo Acosta, no Desenvolvimento Social.


Preço muito caro
Cálculos mais ou menos confiáveis dão conta que o preço político a ser pago por Rodrigo Decimo, se quiser mesmo bancar a Reforma da Previdência sem negociar mudanças significativas, seria a troca de titular em no mínimo três secretarias. E não seriam quaisquer pastas, mas graúdas, como Educação, por exemplo. É o caso de sorrir amarelo, pois, nas palavras de um observador, “a brincadeira sairia muito cara”.


Nada de dividida
Não parece, já adianta o colunista. Mas há quem diga, no PT, que Paulo Paim será mesmo candidato ao Senado e Paulo Pimenta, como já garantiu, não entrará em dividida e concorrerá, mesmo, a um sétimo mandato de deputado federal. Certas as fontes do espaço, a chapa majoritária do PT terá Paim, Manuela D’Ávila (também candidata à Câmara Alta) e Edegar Pretto a governador. O vice virá de outro aliado.


Fica para adiante
Confirmado o cenário, o PT santa-mariense vê adiada uma discussão: na ausência de Pimenta ou Valdeci, quem é o candidato a deputado? Hoje, a disputa (mais séria do que parece a imagem pública) se dá entre Sidinei Cardoso, vereador e presidente da sigla, e Valdir Oliveira, o edil mais votado. Cada qual com seus padrinhos no grupo político interno a que ambos fazem parte. E dentro de dois ou quatro anos? Serão os mesmos?


Para fechar!
Até o fechamento da coluna, não havia decisão, até porque há tempo legal para isso. De todo modo, segue a expectativa pela sanção ou não, pelo prefeito Decimo, do projeto que garantiu a reposição salarial dos servidores da Câmara. Segue em alta a aposta de que o chefe do Executivo não sentará nesse vespeiro e deixará a conta para Admar, chefe do Legislativo.

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Claudemir Pereira

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