Foto: Divulgação
Secretário estadual de Sistemas Penal e Socioeducativo, o ex-prefeito de Santa Maria Jorge Pozzobom se filiou ao Partido Social Democrático (PSD) na segunda-feira (25), acompanhando o governador Eduardo Leite, que trocou o PSDB pelo PSD em maio deste ano.
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Não é uma surpresa o ingresso de Pozzobom à sigla, uma vez que ele faz parte do grupo político de Leite, que abonou sua ficha no PSD. O ex-prefeito fez toda sua carreira política na sigla tucana, incluindo vereador, dois mandatos a deputado estadual e mais duas gestões de prefeito, partido no qual permaneceu por 30 anos, filiando-se em 1995.
O secretário encaminhou um agradecimento ao antigo partido.
– Eu quero, de coração, agradecer o carinho que recebi do nosso PSDB em 30 anos de filiação. 30 anos não são 30 dias, é uma história. Fiz tudo que esteve ao meu alcance para honrar o nosso PSDB. Não importa aonde eu estiver, vocês terão sempre um amigo aqui. Falei para nossa presidente Paula Mascarenhas. Mais uma vez, muito obrigado por tudo – afirmou Pozzobom.
Pozzobom, que concorrerá a deputado estadual nas eleições 2026, destacou, ainda, que, independentemente de partido, seu compromisso com Santa Maria está acima de siglas. Conforme o ex-prefeito, o PSDB já deu sua contribuição para o Brasil, e ele, à cidade que administrou pelos últimos oito anos.
Prefeito Decimo
Sábado (30), em Porto Alegre, haverá o primeiro encontro do PSD desde o ingresso do governador Eduardo Leite, que preside o partido no Estado, com a presença do comandante nacional da sigla, Gilberto Kassab, oportunidade em que lideranças tucanas irão se filiar à sigla, entre elas, o prefeito de Santa Maria, Rodrigo Decimo, que permaneceu por pouco mais de um ano no PSDB.
Vereadores
Ao contrário do secretário Pozzobom e do prefeito Decimo, os três vereadores no Legislativo de Santa Maria – Admar Pozzobom, presidente da Câmara, Givago Ribeiro e Lorenzo Pichinin –, não poderão trocar de sigla, neste momento, uma vez que correm o risco de perder o mandato, já que a janela partidária é só em março de 2028. Entretanto, em caso de o PSDB se fundir ou incorporar outra sigla, mudará seu estatuto, oportunizando a saída dos parlamentares sob o argumento da justa causa. Por enquanto, o trio tem de ficar onde está.