O Fundo Especial Eleitoral, a exemplo das eleições municipais de 2024, será bilionário para a campanha de 2026: R$ 4,9 bilhões. O governo federal fez uma previsão de R$ 1 bilhão e deixou o desgaste para o Congresso Nacional, já que, claro, as cifras não seriam menores que os 4,9 bilhões do pleito municipal. Durante a semana, a Comissão Mista de Orçamento inflou o valor com a aprovação do aumento de R$ 1 bilhão para R$ 4,9 bilhões, ou seja, R$ 3,9 bilhões a mais.
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Pela previsão do governo, o R$ 1 bilhão sairia das emendas de bancada dos Estados, como a gaúcha. Agora, a Comissão Mista retirou mais R$ 2,9 bilhões das emendas – sobram, ainda, R$ 11,2 bilhões para parlamentares destinarem às suas bases – para depositar no fundo. O restante será cortado de “despesas não obrigatórias”. Isso quer dizer de recursos que poderiam ser investidos em áreas essenciais, como saúde, educação, desenvolvimento social, segurança e infraestrutura, irão para campanhas eleitorais. E na votação, na Comissão Mista, para inflar os valores para as campanhas prevaleceu o bloco unidos do fundão: direita, esquerda e centro se juntaram em nome de um interesse comum.