Foto: Maurício Tonetto
Titular da Secretaria da Mulher, recriada depois de sua extinção no final de 2024, a enfermeira Fábia Richter (PSD) terá muitos desafios pela frente, entre eles, o tempo curto para implantar políticas públicas para o segmento e o enfrentamento ao elevado número de feminicídios no Estado. Na segunda-feira, o governador Eduardo Leite (PSD) deu posse para Fábia (ao centro), que terá como secretária adjunta a delegada de polícia Viviane Viegas.
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Logo após a posse, a secretária concedeu entrevista ao programa Fim de Tarde, da Rádio CDN, oportunidade em que falou de suas prioridades em um período de pouco mais de um ano, já que a gestão de Leite se encerra em 31 de dezembro de 2026.
– Temos como primeira missão estruturar a secretaria. Não queremos olhar para as consequências, mas para as causas. 75% dos feminicídios ou das tentativas, em média, não têm nenhum boletim de ocorrência. Só olhar da segurança não vai conseguir diminuir, verdadeiramente, essa violência contra a mulher – acrescentou a enfermeira, enfatizando a preocupação com o final do ano, já que o maior número de feminicídios no Estado foi registrado em um feriado prolongado, o de Páscoa.
Para finalizar, a secretária disse que, em 10 dias, pretende apresentar um cronograma de trabalho da pasta.