Ódio a ser combatido. E não só o que tem edil e UFSM como vítimas

Ódio a ser combatido. E não só o que tem edil e UFSM como vítimas

Foto: Divulgação

Separadas por duas semanas, ameaças via internet tiveram como alvo, respectivamente, a UFSM e a vereadora Alice Carvalho – à esquerda na foto que ilustra esta nota, ao lado da delegada Débora Dias, que investiga o caso.


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Em comum, pelo menos três situações, aqui listadas não necessariamente pela ordem de importância. Uma, o racismo (no caso da Universidade, acrescido da homofobia) e a misoginia. A segunda, o ódio ao outro, permeado pelo preconceito. A terceira, a covardia e a tentativa de esconder-se, dado o uso de provedores estrangeiros.

 
Aqui cabem pelo menos duas observações. A primeira de cunho geral. E aí, é preciso reconhecer que o escritor e filólogo italiano Umberto Eco tinha razão ao afirmar, há 10 anos, em Madri, no lançamento do seu livro Primavera de Praga: as redes sociais (e a internet de uma forma genérica) dão o direito a se manifestar a uma “legião de imbecis”, que antes falavam apenas pelos bares, depois de beber, mas sem prejudicar a sociedade.


E a segunda, esta poderá (e tende a) ser fatal aos detratores: os instrumentos disponíveis às autoridades são tecnologicamente muito superiores aos de anos atrás. Assim é que, mesmo a utilização de provedores no estrangeiro, ainda que dificulte, não impossibilitará que, em algum momento, os odiadores criminosos sejam descobertos pela polícia. E assim será, mais dia, menos dia.


Em tempo: esses casos envolveram pessoa e instituição públicas, notórias e capazes de levar adiante as investigações. E podem, quem sabe, encorajar outras denúncias, estas feitas pelos cidadãos comuns, também alvos do ódio alheio injustificável.

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Claudemir Pereira

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