Um quadro acerca do que acontecerá na última sessão plenária do ano, em princípio marcada para o dia 30 de dezembro, terça-feira, pode ser percebido agora, a três meses de distância. No caso, a eleição para a nova Mesa Diretora da Câmara de Vereadores.
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A iminente chegada de outubro traz com ele pauta que mobiliza os nobres vereadores da comuna: a definição dos cargos privativos e de livre indicação da Mesa Diretora. Ao todo, serão 21 Cargos de Confiança indicados pelas legendas que vencerem a eleição para a direção do parlamento. São cidadãos/ãs que ocupam postos relacionados diretamente com o funcionamento da Câmara e não atuam nos gabinetes dos edis.
Lembrando que, neste ano, a atual legislatura deu uma turbinada ao criar mais cinco novos cargos de confiança de livre nomeação (antes eram 16) com a justificativa de reestruturar a organização dos serviços internos do legislativo.
A oposição, que há nove meses se viu numericamente sem condições de apresentar uma chapa e, na proporcionalidade, participar da gestão, agora se mexe para também ter candidatura própria e fazer frente ao nome da situação para 2026. Este, não obstante sinais aqui, ali e alhures, é mesmo o do decano da Casa, Sergio Cechin, do Progressistas (PP). O nome da oposição? Ninguém sabe, embora pareça óbvio que a questão numérica possa ter sido superada.
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De todo modo, no bolão informal visível (e audível) em gabinetes e corredores do Palacete histórico da Vale Machado, há apenas um sinal, no que toca aos CCs da Mesa: a tendência de manutenção do atual procurador jurídico, Lucas Saccol Meyne. E só. Já os outros 21, dependerão da composição vitoriosa.
De resto, a tônica que domina é: nomear Cargos de Confiança mais políticos e que representem o perfil dos vereadores que apadrinham as indicações/nomeações, já que os perfis técnicos atuais (no caso de recondução da Mesa) não teriam agradado muito.
Atenção: tudo isso se comenta no parlamento. Mas a confirmação, ou não, talvez só ocorra mesmo é no momento da eleição. Até lá, melhor é esperar. Não seria a primeira, nem provavelmente seria a última, surpresa em eleição para o comando do Legislativo.