O campo devastado

Lidar com perdas, derrotas ou frustrações talvez seja o maior desafio do ser humano. Ficamos ainda muito presos a questões materiais, em detrimento das coisas transcendentais. As duas são importantes, mas, na média, ainda não aprendemos a compreender a verdadeira dimensão de uma e de outra. Histórias, aparentemente simples, podem nos ajudar a compreender e a superar muitas dificuldades.


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Conta-se que havia um homem simples que vivia numa pequena região e que tirava seu sustento de um campo de trigo. Mais do que um meio de vida, aquela plantação era seu orgulho, a representação visível de seu esforço. Certa noite uma tempestade muito forte destruiu tudo que havia plantado. Desolado, o homem ajoelhou-se sobre a terra encharcada, contemplou o campo devastado, chorou amargamente e, olhando para o céu, clamou: Por quê, senhor? Por quê me tiraste tudo?


Um ancião que lhe escutou os lamentos, com olhos que traziam a serenidade dos que atravessaram muitas tempestades, se aproximou dele e, com voz mansa, disse: “você perdeu o que era material, era visível, mas o que fazia o campo crescer, além de seu trabalho, vinha do invisível: o calor do sol, a brisa do vento, a água da chuva e, sobretudo, a esperança. O campo pode renascer. A dor pode ter arrancado suas ilusões, mas deixou raízes mais profundas”.


O tempo passou, e aquele homem mudou. Com um novo olhar sobre a vida, com o aprendizado necessário e com esforço renovado fez daquele campo o mais fértil que já possuíra. Quando replantou já não era o mesmo, era um homem renascido.


Quantas vezes, em nossas vidas, vemos o que construímos ser levado por ventos que não controlamos? É então que nasce a verdadeira força, porque a dor destrói o que é passageiro, mas fortalece o que é duradouro.


Cada desafio é oportunidade de refazimento e de crescimento. O sofrimento, quando bem compreendido, se transforma em semente de renovação, dando-nos forças para resistir às tempestades da vida, a olhar para os campos devastados da nossa existência e afirmar: eu não sou apenas o que perdi, eu sou o que posso plantar novamente. Agora e depois.


Devoção sobre duas rodas
Mais do que o amor pelo motociclismo, a 10ª Moto Romaria é mais um grande ato de devoção ao Venerável Diácono João Luiz Pozzobon. A previsão, segundo o advogado Alberto Olivier, um dos organizadores, é reunir em torno de mil pessoas, entre motociclistas e participantes, na edição que acontecerá neste domingo, dia 28 de setembro. Triciclos e outros veículos também farão parte do trajeto entre Santa Maria e Ribeirão, em São João do Polêsine, onde nasceu o agora Venerável João Pozzobon.

 
No local será celebrada uma missa campal, às 10h30min, com benção aos motoristas. O celebrante será o padre Vitor Possetti, postulante da canonização de Pozzobon. Após haverá um almoço por adesão, no valor de R$ 50,00. Às 7h será servido café, gratuito, aos participantes e ao público, na Av. Dores, nº100, onde ocorrerá a saída, às 8h30min.


Canonização
Sobre a canonização de João Luiz Pozzobon, padre Vitor informou que ainda depende da confirmação de dois milagres. Um deles está sendo estudado pelos médicos que tratam desta questão junto Vaticano. Sua confirmação poderá levar João Pozzobon à condição de beato. Além disso, será necessário mais um milagre obtido por sua intercessão, após a beatificação, para alcançar a condição de santo. Mesmo sem arriscar uma data, padre Vitor está muito otimista em relação ao andamento do processo.


Segurança viária
Dirigentes dos Centros de Formação de Condutores (CFC) do Rio Grande do Sul, comemoram os resultados alcançados no ranking nacional de segurança viária. O Observatório Nacional de Segurança Viária divulgou o mais recente índice que mede o desempenho dos Estados brasileiros em diferentes dimensões relacionadas à mobilidade segura.

 
O Rio Grande do Sul alcançou 3,86 pontos no ranking geral, ficando em segundo lugar no país, atrás apenas do Distrito Federal (4,00). São Paulo (3,57), Ceará, Mato Grosso do Sul e Rondônia (329) vem sem seguida.

 
Rodimar Dall Agnol, vice-presidente do sindicato gaúcho da categoria (SINDICFC-RS), destacou que um dos grandes destaques do Estado foi a nota 10 conquistada no quesito Educação para o Trânsito. Comentou também que apesar da posição de destaque ainda existem desafios, principalmente em infraestrutura, fiscalização e cultura de respeito às regras do trânsito.


Divisão de pista
A engenharia de trânsito, em todos seus níveis, tem usado diversos recursos para agilizar o fluxo e ao mesmo tempo garantir maior segurança viária. Na Rua Pinheiro Machado, no viaduto sobre a Avenida Itaimbé, existe uma divisão de pista que foi causada por outra razão, um buraco que está ali há vários meses. Deve ser um problema muito grande para não ter sido resolvido até hoje. Folhagens, que já secaram faz tempo, foram colocadas provavelmente pela comunidade para chamar a atenção. Além do perigo para o trânsito, moradores das proximidades e usuários desta via estão preocupados também com a estrutura da ponte. Aguarda-se resposta (e providências).


A vida continua, nesta e em outras dimensões!

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